A imagem mostra cinco pessoas sentadas em uma sala de aula. Quatro delas estão sentadas em cadeiras escolares com pranchetas azuis, enquanto uma mulher está em uma cadeira de rodas. A mulher na cadeira de rodas está à direita da imagem, vestindo uma blusa verde com estampa e calça clara. As outras quatro pessoas estão sentadas em um semicírculo, parecendo estar em uma conversa ou discussão. A sala tem paredes brancas e uma porta ao fundo. Há também uma lixeira no canto da sala.
Ao todo, 38 instituições participam do programa "Justiça Itinerante Cooperativa na Amazônia Legal", que foi realizado ao longo da semana na região | Foto: Ana Clara Damásio

Representantes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) participaram do programa “Justiça Itinerante Cooperativa na Amazônia Legal”, que ocorreu nesta semana no município de Lábrea, no Amazonas. A ação, que conta com o apoio da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD), teve o objetivo de colocar à disposição das comunidades serviços para a emissão de documentos pessoais, aposentadoria, atendimentos previdenciários, seguro-desemprego e atendimentos trabalhistas, além de serviços médicos odontológicos e orientações jurídicas.

A coordenadora de Acessibilidade e Tecnologia Assistiva da SNDPD/MDHC, Anaildes Campos Sena, que participou da abertura da ação, na segunda-feira (21/6), explicou que o projeto é realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e contou com a participação de cerca de 50 instituições públicas para a oferta de serviços que visam assegurar, de maneira integrada, direitos fundamentais às pessoas que vivem na região.

“A iniciativa representou uma nova abordagem para atender aqueles que precisam de acesso à justiça e, no nosso contexto, ampliou o alcance da justiça social para as pessoas com deficiência nessas localidades. É uma forma de justiça que se desloca e alcança diretamente a população, especialmente aquela que mais necessita”, detalha.

Durante o desenvolvimento da ação, Anaildes Campos destacou a importância da participação dos gestores locais e dos movimentos sociais acerca da Avaliação Biopsicossocial Unificada da Deficiência, ampliando o acesso à justiça e aos direitos humanos. “Nos últimos meses, trabalhamos na implementação dos processos para a Avaliação Biopsicossocial Unificada da Deficiência, que integra o Novo Viver sem Limite e, agora, estamos apresentando essa proposta para os estados e municípios”, disse.

Além do município de Lábrea, o atendimento do projeto Justiça Itinerante Cooperativa na Amazônia Legal beneficiou o município de Humaitá. A iniciativa garantiu a emissão de documentos, a solução de questões fundiárias e ambientais, oficinas e rodas de conversa. A iniciativa disponibilizou também consultas com médicos e dentistas para as famílias que vivem na região.

Texto: M.C.M.