A imagem mostra um grupo de quinze pessoas posando para uma foto em um evento. Eles estão em uma quadra esportiva coberta, com um grande banner ao fundo que diz "VII Conferência Estadual dos Direitos das Pessoas com Deficiência de Pernambuco". O grupo é diversificado, incluindo homens e mulheres de várias idades e etnias. Algumas pessoas estão usando crachás de identificação. No fundo, há uma parede decorada com murais coloridos que representam diferentes formas e paisagens.
Participação social foi grande nos quatro eventos realizados nos estados de AL, CE, ES e PE | Foto: Thiago Araújo

A construção de um Brasil mais inclusivo para pessoas com deficiência segue avançando pelos territórios. O Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, como é conhecido o Novo Viver sem Limite, tem sido apresentado durante desde o dia 23 de abril nos estados de Alagoas (AL), Ceará (CE), Espírito Santo (ES) e, nesta segunda-feira (29), em Pernambuco (PE). 

Em todas as oportunidades, os eixos do plano nacional foram apresentados pelo diretor de Relações Institucionais da Secretaria Nacional dos Diretos da Pessoa com Deficiência do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (SNDPD/MDHC), Antônio José Ferreira. “Acho que cumprimos bem a nossa tarefa de apresentar as políticas do governo federal e de estimular os estados a desenvolver políticas locais que melhorem e aprimorem, com qualidade e excelência, a vida das pessoas com deficiência”, avaliou o gestor. 

A participação social, segundo ele, foi grande nos quatro eventos. “Dialogamos com mais de mil pessoas. Depois de oito anos sem conferência, as pessoas com deficiência estão interessadas em construir propostas”, explicou o diretor em Pernambuco. “Durante as conferências estaduais, os conselhos elegem os delegados que estarão em Brasília para debater conosco na Conferência Nacional, que acontecerá entre 14 e 17 de julho”, acrescentou Antônio Ferreira. 

Sobre o Novo Viver sem Limite 

O plano nacional tem investimento de R$ 6,5 bilhões e prevê cerca de 100 ações em quatro eixos de atuação: gestão inclusiva e participativa; enfrentamento à violência e ao capacitismo; acessibilidade e tecnologia assistiva; e promoção do direito à educação, à assistência social, à saúde e aos demais direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais. Atualmente o Piauí (PI), a Bahia (BA) e o Maranhão (MA) já aderiram a política pública. 

Texto: T.P. 

Edição: B.N. 

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