A imagem mostra um grupo de pessoas em um evento formal, posando para uma foto. No centro, dois homens estão segurando um documento aberto, que parece ser um contrato ou acordo. Eles estão sorrindo e vestem ternos. Ao redor deles, há outras pessoas, algumas aplaudindo e outras fazendo gestos com as mãos. À direita, uma mulher em uma cadeira de rodas está vestida com um vestido vermelho e também está aplaudindo. O ambiente parece ser um auditório ou sala de conferências, com um grande painel ao fundo e arranjos de flores tropicais na frente. Todos parecem estar celebrando ou comemorando algo importante.
Ministro Silvio Almeida e a secretária Anna Paula Feminella firmaram a pactuação no estado, que é o sexto a aderir à política pública do Governo Federal

Em cerimônia realizada nesta quarta-feira (21), no Palácio República dos Palmares, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, a secretária Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Ana Paula Feminella, e o governador Paulo Dantas formalizaram a adesão de Alagoas ao Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Novo Viver sem Limite. A pactuação integrou a programação da Semana Estadual da Pessoa com Deficiência, com a presença de diversas autoridades e representantes de entidades.

O Novo Viver sem Limite é uma versão do Plano Nacional que promove o protagonismo dessa população na tomada de decisões sobre a implementação do programa nas localidades que aderem à política pública. Ao reforçar esse compromisso, o ministro Silvio Almeida pontuou a relevância da iniciativa, construída em diálogo com grupos sociais e que, agora, inclui novos mecanismos para assegurar a participação ativa desse público.

“Estamos incrementando a participação social na formulação e implementação do programa, para que as pessoas com deficiência não sejam apenas coadjuvantes, mas, sim, protagonistas desse processo. Esse é um chamado para que todos assumam lugar de destaque na luta pelos seus direitos e na construção de um país onde cada um possa ser a melhor versão de si mesmo”, conclamou o ministro Silvio Almeida.

A secretária Anna Paula Feminella reiterou o caráter inclusivo do Plano Nacional, que abrange ações destinadas a garantir acessibilidade e dignidade desde a infância até a vida adulta. “Queremos que as pessoas com deficiência cheguem à idade adulta com autonomia, com oportunidade de emprego, com a dignidade garantida”, salientou a gestora.

Realidade local

Em Alagoas, o Plano reforçará políticas já existentes que atendem cerca de 10% da população do estado. O governo estadual priorizou 45 das 95 ações previstas no Novo Viver sem Limite, focando naquelas que estão mais alinhadas com a realidade local, no intuito de promover desenvolvimento social e reduzir desigualdades. Para o governador Paulo Dantas, a política pública do Governo Federal é uma ferramenta estratégica para complementar as políticas públicas já existentes no estado. “Essa união de esforços é essencial para construirmos um Estado mais justo, inclusivo e menos desigual”, frisou.

Primeira Infância e População de Rua

Além de oficializar a adesão do estado de Alagoas ao Novo Viver sem Limite, o ministro Silvio Almeida participou do lançamento do Observatório da Primeira Infância (Espia), no Tribunal de Contas do Estado de Alagoas (TCE-AL). A iniciativa visa monitorar e promover ações focadas na primeira infância, reconhecendo essa fase como fundamental para o desenvolvimento humano e social. Na ocasião, o titular da pasta reafirmou o compromisso de fortalecer as ações direcionadas a essa etapa da vida, alinhando esforços entre as políticas estaduais e federais.

Silvio Almeida também abriu a programação do seminário “Redução das Desigualdades Sociais para a População de Rua”, parte da Semana Estadual de Luta da População em Situação de Rua. A atividade deu início a um diálogo institucional para a criação e implementação de políticas públicas. Em sua palestra, o ministro falou sobre o Ruas Visíveis, plano nacional voltado para essa população. “As pessoas em situação de rua não são apenas destinatárias, mas também agentes ativos desse processo”, concluiu o ministro.

Texto: D.M.

Edição: B.N.

Revisão: A.O.