Na foto, há cinco pessoas sorrindo para a câmera, quatro mulheres e um homem, em pé em frente a uma lousa branca em uma sala com paredes claras. Da esquerda para a direita: a primeira mulher está usando uma camiseta branca e jeans, com um crachá pendurado no pescoço; a segunda mulher tem cabelos loiros, usa um vestido com estampa verde e bege e também tem um crachá, já a terceira mulher tem cabelos grisalhos, usa uma blusa estampada em tons de marrom e calças verdes, com um crachá. Em seguida, uma quarta mulher usa óculos, uma blusa com estampa geométrica colorida, calças pretas e um crachá, enquanto o homem, à direita, tem cabelos castanhos curtos, usa uma camiseta azul, jeans e tênis vermelhos, e também tem um crachá. Todos são representantes dos movimentos das pessoas com deficiência e parecem estar em um ambiente de trabalho e estão usando crachás de identificação.

Em Santos, projeto prevê a formação de 300 profissionais da rede de Saúde e Assistência, além de conselheiros de direitos e representantes dos nove municípios da Baixada Santista | Foto: Divulgação/SNDPD

Representantes da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD), estrutura vinculada ao Ministério de Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), da Secretaria Municipal de Saúde de Santos e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) – Campus Baixada Santista discutiram, nesta segunda-feira (1º/4), a implementação da Avaliação Biopsicossocial Unificada da Deficiência, um dos destaques do Novo Viver Sem Limite.

O instrumento tem como objetivo promover a formação em Deficiências, Direitos Humanos e Interseccionalidades com a intenção de fortalecer o modelo em discussão para a implementação da avaliação em todo território nacional. Em Santos, o projeto prevê a formação de 300 profissionais da rede de Saúde e Assistência, além de conselheiros de direitos e representantes dos nove municípios da Baixada Santista.

A diretora dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do MDHC, Naira Gaspar, ressaltou, durante reunião no município paulista, a importância da Avaliação Biopsicossocial Unificada da Deficiência.

“A avaliação tem a missão de assegurar que as políticas e ações propostas pelo plano Novo Viver Sem Limite sejam eficazes na resposta às necessidades das pessoas com deficiência. É por meio dela que podemos identificar de forma precisa e abrangente as demandas individuais e coletivas dessa população, elaborando políticas e serviços mais adequados para atender à diversidade da nossa sociedade”, ressaltou.

As professoras doutoras Mariana Chaves Aveiro e Stella Nicolau, da UNIFESP, assumirão a coordenação da formação, juntamente com Rafaella Correa Pitol, gestora da Escola da Saúde. Além disso, Victor Hugo Rodrigues Medeiros, pesquisador especialista do GT da Avaliação Biopsicossocial Unificada da Deficiência e colaborador da Escola da Saúde, também terão participação no projeto, que será realizado entre julho e dezembro.

Texto: M. C.